quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Há gente que fica na história da história da gente.

Primeiro pensamento: procuro uma foto para colocar? naa.. Vai assim mesmo.

Posta esta introdução, meticulosamente escolhida e de uma eloquência dilacerante, eis que voltei.
A vida girou. Muito. Cresci. Muito. Trabalhei... até à exaustão. Sou cientista. Daquelas apaixonadas. Totós, vá! Sou engenheira de profissão, cientista de coração. Passei noites no laboratório, aprofundei as minhas olheiras, privei-me do sono até não ser capaz de construir com facilidade frases que fizessem sentido. Mas, ah!, este sentimento de dever cumprido!

Aprendi a trabalhar sozinha, a ver acontecer, a ser uma sombra.. Aprendi quanto se aprende a ser uma sombra, quanto te entregam quando não o exiges. Quanto se é valorizado por acertar no momento em que se exige. Quanto és valorizado por defenderes o teu respeito com sabedoria. Sabedoria impõe respeito e intimida, apesar das diferenças de idade. Engoli sapos. Oh, se engoli! Mas esperei para os cuspir na cara das pessoas. Cuspi sapos meigamente na cara de pessoas. Dói mais assim.

Vi a vida a ser injusta com gente de quem gosto. Vi a vida a ser madrasta. Com gente com planos, com sonhos, gente extremamente empenhada e competente, fora do vulgar! Vi a vida ser madrasta... Vi gente de quem gosto muito, e por muito quero dizer muito, a sentir-se miserável, impotente, a levar uma coça da vida e ficar só ali, a levar e a aceitar, porque na maior parte das situações é tudo o que de mais são se pode fazer.
Gente que se levantou. Gente de quem me orgulho. Gente que está a passar por um luto terrível como quem é indestrutível. Não o é. Mas ainda como quem é indestrutível. Gente com medo de voltar a passar por tempos de pequenas vitórias, grandes desilusões e de muita luta sustentada pela esperança de que tudo, de uma maneira mágica, corra bem. Não aconteceu.

Olá! Eu estive de férias e voltei. Com a sabedoria de que a vida está constantemente a retirar-nos a oportunidade de fazer o que é certo.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Até já ;)



Vou só ali buscar um bocadinho de inspiração e já volto!

domingo, 21 de outubro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

The Good. The Bad. The Unknown.

Houve um tempo que senti que éramos estranhos. Que eu era estranha. Que tu estavas estranho. Neste momento somos estranhamente nós de volta. E é tão bom. E é tão estranha a sensação de que serias melhor sem mim. Serias mais feliz. Serias mais completo. E há momentos que queria deixar-te. Que sei que as minhas oscilações te magoam. E que quando é bom é muito bom mas quando é mau... tu não me deixas chegar ao meu pior! E queria tanto poupar-te destas minhas oscilações! Esta minha coisa que está-me tão entranhada! E que testo constantemente quem gosta de mim! E que me quero alguém de quem se gosta. Não pelo físico. Não pelo aspeto. Não pela personalidade. Mas pelo meu especial. Pelos meus pormenores que ficam. Que fixam! Queria ser forte o suficiente para te deixar viver uma vida mais harmoniosa. Para te deixar longe dos meus devaneios, das minhas confusões. Mas conheces tão bem a minha cabeça. Conheces tão bem os meus pés. Aonde me levam. O que me faz bem. Fazes-me tão bem!! Fazes-me tão mais calma! Tão mais completa. Tão mais sociável. Quero tanto proteger-te de mim! E não sou assim tão forte! Perdoa-me tudo! Perdoa-me a personalidade forte. Perdoa-me a falta de medo! Perdoa-me a ousadia! Perdoa-me querer-te demais. Perdoa-me que não te deixe! E que te queira como quero uma parte do meu corpo. Que te queira a tocar o meu corpo, dentro de mim. Que te queira de uma forma animal! E que esteja pronta a atacar quem te afaste de mim! Perdoa a mulher que se sente leoa ameaçada a maior parte do tempo e que não consegue controlar o instinto! Mas tu és quem me faz!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Promessa!

É oficial! Tenho andado um tanto ou quanto a tentar fugir da minha vida a esconder-me por fora dos açucares, gorduras e afins! Por isso, em vez de voltar a ser outra vez uma baleia, vou voltar ao ginásio, às corridas e à alimentação saudável! Começo a achar que deixei de escrever para ter mais tempo para comer! E isso não me tem favorecido!

domingo, 12 de agosto de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

Mummy e eu no el corte ingles

-Mãe! Olha que lindo!!
-Não temos nenhuma ocasião especial para comprares um vestido desses!
-E se comprássemos agora para quando eu fosse defender a minha tese ir com um Armani?
-Ainda nem começaste o mestrado e já estás a pensar no que vais vestir para defender a tese?
-É um Armani mãe! E eu não tenho dinheiro nem para mandar cantar um cego!
-Pois... Mas ainda faltam dois anos... Sabes lá se isso depois te serve!

--' Mãe do meu coração! És sempre tão agradável quando nunca acreditas que eu consigo manter-me magrinha!!

domingo, 15 de julho de 2012

"Maybe we like the pain. Maybe we're wired that way. Because without it, I don't know; maybe we just wouldn't feel real. What's that saying? Why do I keep hitting myself with a hammer? Because it feels so good when I stop." (Meredith Grey)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Hakuna Matata

Perdi tantas horas da minha existência a estudar, vou tirar umas notas boas mas que não servem de nada... Eu estive sempre consciente que podia dar para o torto, mas as pessoas da minha vida estão um bocadinhozinho tristes por mim... Pessoas da minha vida, não fiquem assim, têm que aprender a não se importarem! Agora o que está feito está feito, por isso.... Hakuna Matata! Os teus problemas são para esquecerrrrrr, p'ra sobreviveeeerrr tens que aprendeeeeerrr! Hakuna Matata!



segunda-feira, 18 de junho de 2012

domingo, 17 de junho de 2012

Duas tatuagens




Desde que fiz a segunda tatuagem que as pessoas vêm agoirar acerca de que um número ímpar de tatuagens dá azar. Coisa essa que eu me rio e que digo que é parvoíce (e acredito mesmo que seja uma parvoíce, não é só faz de conta). Acontece que o estudo para os exames está a correr tão mal que começo a considerar fazer amanhã uma tatuagem à pressão só para garantir que não vou reprovar por ser casmurra.
Mas não posso fazer isso porque depois corre mal na mesma, porque isso é uma palhaçada do caraças, e fico com uma tatuagem que decidi fazer «em cima do joelho» (notar que é uma expressão e não o local onde estava a considerar fazer) e vou-me lembrar a vida toda de quão desesperada estava nesta altura.
Naaaa.... Vou continuar com as duas tatuagens. O que tiver que ser será!

domingo, 20 de maio de 2012

Coincidências

A minha amiga, que é da UA, perdeu-se na queima do Porto. Enquanto andava ela perdida e em pânico sem telemóvel, carteira, e afins e eu estava na tenda do Beirão à espera que ela voltasse ao sítio do qual eu nunca saí, um jovem simpático meteu conversa com ela. Não foi bem meter conversa para a engatar, foi mais do género:
-Estás bem?
-Não!
-É que pareces perdida!
-Eu não sei dos meus amigos, não tenho telemóvel, não tenho carteira, não tenho dinheiro e não sei dos meus amigo! Eu não sei dos meus amigos!
-Espera! Sabes algum número de cor para podermos ligar?
-Sei o meu!
-Pronto! Então vamos ligar e eu vou dizer aos meus amigos para não saírem daqui, para não me acontecer o mesmo que a ti, e vou contigo procurá-los.
Aquela alma não largou a minha amiga até ela nos encontrar. E a minha amiga quando nos encontrou deixou-o lá sozinho sem sequer dizer obrigada! 
Chamamos-lhe Anjo da guarda! Nós nem sabíamos o nome dele nem nada acerca dele, exceto o número que ficou quando ele ligou para o telemóvel da minha amiga.
Ora! Ótimo pretexto para meter conversa: «Ah! Depois nem agradeci! Desculpa» blablabla...
Depois do último post eu começo a pensar que o Anjo da Guarda vai ser uma coisa boa! Ele apareceu do nada e não pediu nada em troca! E nós precisavamos tanto de uma animação na nossa vida! E quando ele manda mensagens rimos e fazemos aquelas coisas parvas tipo pitas! Ai a sério! O Anjo da Guarda já está a ser bom e nem sabemos se se vai passar alguma coisa! Mas também não estamos a espera de nada! Mas as coincidências estão a ser boas! Ele tem o masculino do meu nome, mora no sitio onde a minha amiga passou os verões dos últimos anos... mais importante: também quer conhecê-la melhor! Ai por favor, esperamos tanto por uma coisa excitante na nossa vida! Por favor tem que ser uma coisa boa!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O simples é complicado!

Hoje, o Sexy Hot perguntou-me:
-Se tivesses... ou melhor... tu já tens uma relação... Não faz mal! O que é que esperas de uma relação?
-Oi?!
-É isso! O que esperas de uma relação?

Eh pah! Isso dava horas de conversa e não ficava tudo dito. Por isso tive que resumir:
-Posso dar-te a versão resumida/badalhoca?
-Acho que aguento isso...
-Espero que quando eu quiser mimo esse alguém esteja lá para me dar. Espero que quando eu quiser sexo hardcore esse alguém não julgue. E espero que esse alguém saiba quando eu preciso de mimo ou de sexo hardcore. Tu?
-Além de ficar assustado quando me dizes sexo hardcore, não sei qual a opinião feminina... Quero saber como é do outro lado.
-Deixaste-me dizer 'sexo hardcore' por isso tens que responder.
-Eu quero alguém que me compreenda... E acho que não existe nenhuma mulher capaz de me compreender...
-Oi?
-Sim! Acho que mulher nenhuma sabe a diferença entre a parte física e a psicológica.

E ele saiu de mansinho... e eu estava a correr a uma velocidade alta e não consegui travá-lo.
O Sexy Hot é bonito e tem um corpo fantástico. Qualquer uma das mulheres daquele ginásio dava um dedo para que ele se apaixonasse por alguma delas, e ele diz que nenhuma mulher o compreende. 

Ele volta. E eu aproveito o lanço:
-Uma coisa é dizeres-me que essa pessoa, não é o testo para a tua panela. Aí eu vou dizer «Ok! Não te esforces porque essas coisas vêm-se à primeira». Outra bem diferente é tu dizeres que não existe testo para a tua panela!
-Começo mesmo a achar que não existe testo para a minha panela.
-Isso é triste de se dizer! O que eu acho é que tens que te afastar. Não definitivamente! Mas às vezes afastarmo-nos das coisas é bom! Tens que te afastar para ver o quadro geral! Se ficares muito focado num pormenor existem muitas coisas que te escapam. 

E é nisso que eu acredito! A nossa pessoa, quando é mesmo a nossa pessoa, nós sabemos. Não é alguma coisa que se tenha que lutar por ela. Resulta e pronto! Não, não é sempre lindo e maravilhoso nem é sempre um mar de rosas. Mas é algo que se chega a um certo ponto e que possamos dizer: isto resulta! Seja lá o que isso signifique. Existe alguém lá fora por quem somos capazes de nos apaixonar! E apaixonar não nada que ver com ponderar se é bom ou não estarmos juntos. Apaixona-se e pronto! Acontece! Acho que a maioria das pessoas fica demasiado tempo à procura. Eu acredito nos impulsos. Eu acredito em coisas arriscadas. Eu acredito no acaso. Eu acredito em deixar acontecer. A maior parte das vezes queremos atenção. Mas existem outras vezes menos importantes, em que a atenção vem ter connosco, e a partir desse momento deixamos de querer atenção de alguém e passamos a precisar dessa atenção. Aí estamos apaixonados.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

bufh

Pelo menos tenho o Sol e o calor que me deixam feliz!

Ponto de situação

Hoje sinto-me gorda e insegura. E sinto que não sou sexy e apetecia sentir-me sexy. O meu treinador perguntou o que se passava e eu disse que me apetecia pesar 49kgs e ele perguntou se o meu namorado não gostava de mim assim. O que me fez lembrar que o meu namorado gosta de mim de qualquer maneira e que o sentimento é mais de família. Ele preocupa-se comigo e quer que eu esteja bem, mas não importa se o meu cabelo esta espigado ou se eu estou gorda ou se estou com o período ou se nao tenho a depilação feita porque o que sentimos um pelo outro é 'família'. Nós os dois fomos 'sexo' durante muito pouco tempo porque o meu namorado preocupa-se tanto comigo e conhece-me tão bem e sabe lidar tão bem comigo que é família. E eu fui sempre muito protegida e muito amada. Eu fui a menina que o meu pai quis, sou a amiga da minha mãe, fui criada na minha avó que sempre me protegeu muito e a minha tia também. Nunca fui magoada num relacionamento. Os meus amigos não estão sempre comigo mas estão quando é preciso. Eu sou uma sortuda. E ainda assim sinto-me em baixo. E sinto que tenho poucos amigos. E só tenho duas amigas! O resto são tudo rapazes! E os meus amigos a sério gostam mesmo de mim e não me querem levar para a cama. E podem dormir comigo sem que aconteça nada e o meu namorado pode saber que eu dormi com outro rapaz sem ficar ciumento porque me conhece. Os meus amigos conhecem-me. E eu sinto-me em baixo. Que pessoa mais parva e egoísta é que tem isto tudo de bom e ainda assim se sente uma merda? E existe fome em África e crianças que não vão à escola porque passam horas a caminhar para ir buscar água para a família e eu é que me sinto em baixo? Eu devo ser das pessoas mais narcisistas à face da Terra!!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Um dia zangamo-nos

 
Eu não percebo qual é o problema da mulher da padaria! A sério que já me começa a irritar! Não fosse o pão quente mais perto da minha casa e ela havia de ver se eu nao ia à concorrência! Mania de impingir. Hoje foi o n-ésimo episódio que ela se faz de parva a ver se vende mais qualquer coisinha!

-Queria uma roca.
-Não quer levar também um franguinho para o jantar?
-Hum?! Não! Pedi só uma roca.
-Ah mas podia não saber o que fazer ao jantar e o franguinho já está pronto e tudo!

(Primeiro episódio, em que eu achei que ela estava a ser simpática de uma forma estranha...)

-Queria 6 pães.
-Não quer um bolo de bolacha para a sobremesa?
-Não não. (Já começas a abusar!!)

(Não se cansando)

- Eram 10 pães
- 5 pães de água e 5 dos normais?
-Ah?!
-Não queres antes levar 5 de agua e 5 dos normais?
-Eu?? Então se eu quisesse pães de água tinha pedido!

(Espero que desta ela tenha percebido!)
 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Coisas acerca das quais eu preciso de crescer


Isto faz-me pensar que ainda sou uma pequena que preciso de crescer muito ainda para compreender discursos destes

Desculpa

Estou cansada de sentir saudades tuas.
Estou cansada de saber que não vai melhorar.
Estou cansada de ser eu que fraquejo.
Estou cansada de desconfiar.
Estou cansada desta vida.
Estou cansada de não ter certezas.
Estou cansada da chuva.
Estou cansada... estou tão cansada...

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Londres acabou

Londres deu-nos tempo para nos dedicarmos um ao outro. Londres deixou-nos fazer amor à vontade. Também nos deixou zangarmos por não podermos fazer mais. Mas isso já fazia parte. Londres foi um cheirinho de uma vida que tivemos outrora. Londres foi a vida de faculdade de volta. Tínhamos que sair sim, mas a noite era nossa. Dormíamos às horas que queríamos. Mas Londres ficou lá no meio dos seus monumentos dourados. Londres ficou a servir à rainha e nós voltamos. E ainda em Londres eu já queria voltar. Queria voltar aos meus objectivos. Queria voltar ao meu egoísmo. Queria voltar e queria que quando voltássemos fosse melhor. Mas voltamos e somos os mesmos. Voltamos e tu moras no reino de Far Far Away. E eu voltei e vi que afinal tenho muito pouco a dar de mim já. Eu voltei e sou a mesma pessoa. E sou a mesma egoísta. E sou a mesma miúda mimada. E tu és meu e respeitas-me e ainda me queres pelo que eu sou. Porque é que ainda me queres? Só vai piorar. Eu não gosto desta vida e não sei não gostar de algo. E depois de Londres eu vi que longe de ti sou pior. Longe de ti só existo eu. Até ficarmos juntos como antes vou ser só eu. E eu não quero ir para longe e tu não podes vir para perto. Vou dizer uma coisa que nunca te disse: Tenho medo! Tenho medo de perder todas as coisas que construímos e tenho vergonha de ter contribuído para arruinarmos quem nós éramos. Tu tomaste as tuas decisões e eu não sou uma jogadora de equipa. Tenho medo do que vem. E quero muito que as próximas mudanças na minha vida sejam a nosso favor mas não sei o quanto isso é possível. A única certeza é que já resta muito pouco de nós que tem força para lutar. Pelo menos de mim. Não sei em que é que nos tornamos mas não desistas de mim. Porque me magoaste com as tuas decisões e eu sei que te estou a magoar por não ser uma jogadora de equipa. Mas nós fomos algo de muito bom. Nós fomos fantásticos. Não desistas de mim. Não desistas da egoísta que a maior parte do tempo se sente quebrada, estragada... que às vezes deixa de sentir e que só quer que tu estejas perto para me dizeres que estás cá para lutar. Eu preciso de ti por isso não desistas de mim.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Hasta la vista babies




E como estamos em crise dia 24 estou de volta. :)

domingo, 15 de abril de 2012

Coisas más acontecem a pessoas boas

Tenho para mim que há uma grande diferença entre pessoas más e pessoas que fazem coisas más. É certo e sabido que toda a gente erra. Ás vezes erros muito grandes e muito graves. Mas isso não torna uma pessoa má. Se for um caso sem exemplo, se houver arrependimento, se se tirar uma lição disso, é só uma pessoa que fez uma coisa má. Como já toda a gente fez as suas coisas más. Agora, errar, magoar vezes sem conta e ficar feliz se não houver consequências significa ser uma pessoa má. As pessoas más magoam as pessoas boas. Porque se forem duas pessoas más então magoam-se mutuamente. As pessoas más magoam as pessoas boas. As pessoas que fazem coisas más martirizam-se mesmo que não tenham magoado ninguém. As pessoas que fazem coisas más perguntam-se como é que podem existir pessoas tão más como elas próprias. As pessoas más consideram-se mais espertas que as outras. Há coisas que não aconteceram comigo e que me chocam. Há quem cometa maldades, há quem não saiba dizer a verdade*. Temos que passar por isto, temos que sentir na pele. Temos que saber a diferença para um dia sabermos ensinar os nosso filhos a escolherem os seus amores. Por agora magoa-nos, e um dia vai magoar os nosso filhos porque os filhos nunca ouvem os pais como nós não ouvimos os nossos. Mas quando os nosso filhos fizerem coisas más e forem magoados por pessoas más, nós podemos sentar do lado deles e deixá-los chorar. Sem comentar, sem ralhar, sem apontar o dedo. Só deixá-los chorar. Porque há quem cometa maldades.

*É isso aí - Ana Carolina e Seu Jorge

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Odeio pessoas grandes a esconderem-se como crianças

Se há coisa que me ensinaram desde pequena foi a assumir os meus erros. Uma vez roubei uma caixa de lápis numa loja. Tinha cerca de 5 anos e meti os lápis dentro das minhas meias-calças (porque a saia não tinha bolsos). E fi-lo sem motivo aparente, porque ninguém me tinha dito que não, fiz somente porque era fácil. Acham que alguém foi lá pedir desculpas por mim ou sequer me acompanhou? Ficaram à porta e obrigaram-me a ir contar o que tinha feito e a pedir desculpas. A humilhação de admitir o que tinha feito foi tão grande que ainda hoje me lembro. Por isso hoje, quando erro, dou a cara e assumo o que fiz.Não fujo e fico à espera que as pessoas se esqueçam, e apareço mais tarde quando souber que a reação da pessoa é mais calma. Assumo o que faço no pior momento e levo com a ira que tenho que levar! Aos 5 anos ensinaram-me o mais importante como cidadã. Por isso, não! Não admito que as pessoas façam m*rda e esperem até que não lhes aconteça nada. Isso é cobardia!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Taras e Manias 3

Oferecer livros a crianças! 
Elas nem sempre acham piada e por isso também dou um brinquedo. Mas dou um livro. Porque o contacto com livros é bom e porque nem tudo é jogos para a PS3.

«Nós» é singular

Estava eu a ver um episódio da minha série em que andam todos enrodilhados uns com os outros, e era a n-ésima vez que via aquele episódio e mesmo assim mexia comigo. Se calhar era porque eu ainda não tinha percebido a verdadeira mensagem... Sabia que estava lá mas não sabia onde. Quando a Amelia andava lá com o junkie guy (e eu nunca andei com um junkie guy por isso não fazia sentido aquilo perturbar-me tanto) eu percebi que nem sempre o que nos faz feliz é a outra pessoa. Nem sempre o que nos faz feliz é o que nos faz bem. O que nos faz feliz é quem somos quando estamos com a outra pessoa. Amar é agarrar. Amar é tomar posse como se fosse nosso. Amar é fazer errado. Amar nem sempre é respeitar. Mas com toda a certeza que amar é cuidar. Porque amar muda-nos. Amar faz-nos piores, faz-nos selvagens, faz-nos irresponsáveis. Amar faz-nos magoar. Por isso quem ama cuida. E amar deve ser feito com muita cautela. Porque o amor é um sentimento forte. Porque o amor é indefinido. E porque a linha entre o afeto e o apego é muito ténue. Amar molda-nos. E olhamos para amar como o benefício que traz para nós, pessoas únicas. O outro é bom para ME fazer feliz. Fazer feliz o outro faz-ME sentir bem. E o que é que vai ser de MIM sem o outro? Amar é egoísmo. Amar tira-nos o bom senso.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Só nós dois

Só nós dois é que sabemos
Quanto nos queremos bem
Só nós dois é que sabemos
Só nós dois e mais ninguém
Só nós dois avaliamos
Este amor forte e profundo
Quando o amor acontece
Não pede licença ao mundo
Anda, abraça-me... beija-me
Encosta o teu peito ao meu
Esquece que vais na rua
Vem ser minha e eu serei teu
Que falem não nos interessa
O mundo não nos importa
O nosso mundo começa
Cá dentro da nossa porta
Só nós dois é que sabemos
O calor dos nossos beijos
Só nós dois é que sofremos
A tortura dos desejos
Vamos viver o presente
Tal qual a vida nos dá
O que reserva o futuro
Só deus sabe o que será
Anda, abraça-me... beija-me
Tenho saudades tuas!

Dominó





Todos os casais felizes se parecem uns com os outros, cada casal infeliz é infeliz à sua maneira.*
Estar longe significa falar menos horas. Estar longe significa discutir menos. Afinal estar longe não tem tudo de mau. Estar longe significa ter mais espaço. Estar longe significa fazer menos amor. Hmm.. retiro o que disse! Estar longe significa perguntar menos. Estar longe significa desconfiar mais. Equilibrado. Os acontecimentos não se sucedem consoante a forma como começaram. Sucedem-se consoante a nossa capacidade de prever o futuro. O que eu quero dizer é que quando se está na fase boa do início não importa se o outro tem uma vida boa ou fod*da, se tem um curso superior ou a quarta classe, se quer casar ou ser solteiro para sempre. Se for verdadeiro nenhuma dessas merdas importa. No início é comer, orar e amar. É reencontrarmo-nos. É pôr de lado o que nos incomoda e entregarmo-nos. É verdadeiro, é indefinido, é bom! Essa fase acaba quando damos por nós a perguntarmo-nos se realmente valerá a pena. Quando nos perguntamos quem é o outro e o que quererá o outro da vida... é a morte do artista. Pomo-nos a adivinhar onde isto irá parar ou quando nos vamos cansar. Pomos em causa se o outro gosta tanto como nós ou até se ainda nos deseja. Sentimos saudades. Discutimos pelas saudades. Dizemos que tudo está à nossa frente. Não só o dizemos como o sentimos de verdade. E a indefinição passa a ser pintada de cinzento. A indefinição faz-nos deixar de acreditar. Sim, aquela mesma indefinição que nos fazia ficarmos apaixonados. Primeiro era descobrir, agora transforma-se em adivinhar. E o que terá de ser será. Há várias maneiras possíveis de chegar ao mesmo mas, ainda assim, o que terá de ser será. Tudo depende daquilo a que nos agarramos. Se olhamos com atenção para a nossa relação e virmos os pontos que nos unem ou os que nos afastam é como o dominó. Todas as peças têm dois lados. Podem ser iguais ou diferentes. A maior parte das vezes diferentes. Como as nossas características. A maior parte das vezes diferentes. No seu conjunto podem encaixar umas nas outras. Outras vezes não. Ou jogamos limpo e só encaixamos na peça igual... Ou então vamos fazendo uma batotinha ao longo do percurso e ignoramos que nem sempre encaixa. Tudo depende daquilo a que nos agarramos.

*Desculpa Tolstói mas não resisti

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Obrigada pelas lembranças boas (ou como o reconhecimento é bom)

A conversa foi ontem. Foi assim sem mais nem menos, às tantas da manhã, acerca de nenhum assunto que se esperasse chegar a algum lado. Até que dei por mim a dizer o que fazia da minha vida e que descobri que tenho jeito para ensinar. A resposta que veio do outro lado foi: «Tu sempre tiveste jeito para ensinar». Resposta a qual despertou em mim um sorriso, já com as pálpebras pesadas do tardar da hora. E respondi que só descobri isso agora. Que antes não sabia se realmente tinha jeito ou não, até mesmo porque me considerava alguém com muito pouca paciência (e que, de verdade, sou muito pouco virtuosa nesse campo).
-Eu não me esqueci que a P. sabia menos que eu e safou-se com muito mérito teu. 
A hora era adiantada. As pálpebras estavam pesadas. O corpo mole. E os olhos brilharam. E depois não era só brilho. Estavam já cheio daquela lágrima marota que cai pelo cantinho. O reconhecimento deixou-me comovida. O reconhecimento de algo que até eu já me tinha esquecido que tinha o porquê de ser reconhecida. 
Orgulhaste-me. Orgulhaste-me e eu até o teu cato matei. A nossa fotografia continua cá. O cato foi-se. Eu não soube cuidar. Eu não soube deixar crescer mesmo sendo uma tarefa simples. Tu não! Tu foste uma mulher exímia! Tu cuidaste das horas que eu te dediquei e fizeste-as crescer. Fizeste-as darem fruto. Tu trabalhaste. Tu conseguiste. És alguém que me faz ver. Que soube aplicar. Hoje eu sou mestre mas naquela altura era aprendiz. Naquela altura estava ao mesmo nível que tu. E tu foste muito superior. Tu cuidaste, fizeste florescer e multiplicaste o que te dei. Se a situação se revertesse e se fosse eu quem estivesse no teu lugar nunca tinha chegado aonde chegaste. Mas tu não! Tu sabes cuidar. Eu desisto, eu esqueço com facilidade. Tu aplicas-te. Ontem eu lembrei-me que as horas que te dediquei foram das melhores coisas que fiz na vida. Obrigada por teres chegado onde chegaste. Obrigada por me dares um motivo de reconhecimento. Obrigada por seres essa mulher fantástica que aprendeu. Que construiu algo muito grande com muito pouco. Que aproveitou cada pedrinha que aparecia e construiu um palácio. Eu orgulho-me das tuas conquistas. Mesmo sabendo que são tuas. E queria que soubesses. Porque o J. ontem lembrou-me de quão grande és.

domingo, 25 de março de 2012

«E, quem é a "Kira"?»

O Jorge deu o mote para este post
 

A pergunta ficou. Não foi algo que eu sentisse necessidade de esclarecer no momento... Mas foi uma pergunta que ficou e que me assaltava o pensamento às vezes. E dava por mim a pensar «E, quem é a "Kira"?»
E chego à conclusão que sou uma pessoa igual às outras. E entenda-se por igual às outras como sendo única. Não existe assim uma coisa que me torne muito diferente mas no conjunto de todas as características quero acreditar que sou única. Essencialmente não gosto de rótulos. Não gosto que se ame com pudor nem com vergonha. Gosto de ler clássicos. Não gosto que sejam violentos a falar. Gosto que digam com cuidado. Gosto de apagar a luz e ficar no chão no escuro. Gosto de descobrir os meus limites. E isso tem o reverso da moeda, porque depois descubro que os meus limites são baixinhos, mas sei quais são. Gosto de correr 20km de manhãzinha. Sei onde sou forte e fraca. Conheço-me mas estou disposta a descobrir mais. Gosto de andar descalça. Gosto de sentir pele a tocar na minha pele. Gosto de esforço. Homens com um braço tatuado deixam-me excitada. Homens que cozinhem para mim também. Valorizo muito homens que gostam de mulheres no seu todo. Que não precisem que se faça de conta que se é melhor do que aquilo que realmente se é. Perco a cabeça com acidentes bons. Com coisas que não se explicam... Faço coisas erradas. Conscientemente erradas. Gosto de agradar a minha mãe. Gosto que ela não me diga quão boa sou, mas que eu saiba que a faço orgulhar. Ainda assim faço coisas erradas porque preciso. Cumplicidade faz-me perder a cabeça. A sensação de que há algo que não se vê, do qual não se fala, mas que duas pessoas sabem que é mais forte... Oh isso faz-me perder a cabeça. Gosto de respeitar quem as pessoas são. Não quero mudar ninguém. Não luto por relações. Não acredito em 'fazer com que as coisas funcionem'. Acredito que se for para durar tem que ser verdadeiro. Acredito na família. Gosto que a casa seja usada, cheire a família e que nos faça sentir bem. Não gosto de casas imaculadamente arrumadas em que nem as pessoas que lá vivem sentem que podem estar à vontade. Gosto de meninos sujos a comerem sopa. Não gosto de estereotipar quem quer que seja. E acredito no impulso, na adrenalina, acredito no risco. Sei bem que há merdas que dizem quem somos e outras que são só o impulso. Nunca peço espaço, nem tempo. Não deixo as coisas arrefecerem. Gosto do que se diz no calor do momento. Mesmo que não seja bom é sincero. Sei separar as coisas. Todas as coisas. Sou boa a distinguir sentimentos. Quando quero muito alguma coisa ninguém me diz que não posso ter. Não digo que não consigo, digo que posso demorar muito tempo a conseguir. Sou desalinhada. Sou uma função sinusoidal - com altos e baixos. Afinal não somos todos? Não sigo o protocolo. Não vou para onde toda a gente vai. Por falar nisso, nem facebook tenho. Mas também não estou sempre a gabar-me. Deixo que descubram, mas se não descobrirem eu também vivo bem com isso. Gosto de comer no Vitaminas. Gosto de comer no McDonald's. Não gosto que me ofereçam presentes. Não gosto de presentes no Natal, nem nos anos, nem em situação nenhuma. Levem-me a fazer algo radical ou cozinhem para mim mas presentes não. Gosto da experiência. Gosto de ensinar. Gosto de evolução. Gosto que me façam pensar em quem sou...

E quando não são coisas que se dizem só porque é bonito é tão melhor

-Já viste a forma como falas comigo?
-Tu também és ruim para mim.
-Mas eu nunca te falo assim... Porque se eu te falasse da forma como tu me falas isto não durava!
-Durava sempre...
-Porque é que dizes isso?
-Porque quando se gosta gosta.

sábado, 24 de março de 2012

Vou deixar de ser desleixada

Eu chamo a atenção das pessoas. O mérito é todo dos meus pais! Mais propriamente do meu pai que tem aqueles genes fortíssimos de uma família em que somos todos muito parecidos. Porque se dependesse de eu ser uma pessoa muito preocupada com a imagem... bufff! Eu não ando sempre arranjada, nem uso maquilhagem para sair. O meu cabelo é desalinhado e até ultimamente tenho uma unha negra que prendi na porta da varanda (estúpida, eu sei!). As únicas coisas que realmente me preocupo são tomar banho, cheirar bem, e ter uma boa higiene oral. Talvez exagere na higiene oral mas tem que ser! Como agora passo a maior parte do tempo em casa e faço mais desporto ando muitas vezes de fato de treino. Não uso um milhão de acessórios para combinar com todas as roupas. Sou assim simples... Ou parva, sei lá. E quando me visto, e entenda-se vestir por usar umas calças de ganga com uma t-shirt, perguntam-me se eu vou sair...
Supostamente eu deveria ficar contente com agradar com pouco... Mas, fogo! O meu patamar de «arranjada» está tão baixo? Porque a sério, calças de ganga, t-shirt e sabrinas não é motivo para dizerem que eu estou «arranjada»!
E andava eu a dissertar com o meu BFF acerca disso e ele diz-me assim:
-Sabes, mas a tua piada é mesmo essa! Dás para tudo.
-Dou para tudo?? - Boca aberta e cara de estúpida
-Calma, isso é um elogio! És boa aluna, explicadora, gostas de miúdos, gostas de coisas simples, de livros complicados, sabes quando as pessoas precisam de fumar um cigarro e fazes companhia mesmo não sendo fumadora, metes-te com as empregadas dos sítios todos e se for preciso calçares uns saltos altos e ficares num ambiente desconfortável em que se fala caro, ficas à altura de qualquer uma das situações.
Confesso, a descrição deixou-me babada. Apesar de gostar de «dar para tudo», vou começar a subir a fasquia.

domingo, 18 de março de 2012

Coisas que não se prevêm mas que se querem muito


Quando começamos não sabia que ia ser para durar. Aliás, não queria que fosse para durar... Foi o calor do momento. Foi o facto de ser errado. Foi a forma meiga como ele me deixou escolher se me aproximava ou me afastava. E eu, que tenho a mania que sou rebelde, quanto mais espaço me dão, mais próxima eu fico. Preciso que me deixem dizer que sou eu que quero. Preciso que me deixem decidir. Tenho uma tendência para o errado apesar de ter sido o mais bem comportada possível estes anos todos. Quando as coisas começaram a acontecer foram entre nós dois. Sem conversinhas com amigas ou com o melhor amigo (que na altura ainda não o era). O que nos aproximou foi o errado, foi sermos um para o outro o que não se podia ter. A partir daí foi bom, foi impulsivo, foi apaixonado... Não era para durar mas chegando a um certo ponto já estávamos demasiado envolvidos. Não foi programado, não foi previsto... Mas era uma coisa que eu sabia que queria muito. Mesmo sendo errado.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Indefinição

Existe um linha. Muito ténue. Existe uma linha que separa o bom do mau. Ou não existe linha nenhuma. Às vezes acredito que não existe linha nenhuma e que afinal somos seres indefinidos. Mas não. Vamos acreditar que existe. Existe uma linha muito ténue que separa amor intenso de sexo hardcore. Existe uma linha muito ténue que separa amor de hábito. Existe uma linha muito muito muito fraca, existe uma linha muito desfocada que separa prazer de inconsequência. Afinal qual é a diferença entre ambição e ganância? Entre cuidado e soberba?
As coisas que fiz e que não me arrependo e as coisas que fiz e que me farto de martirizar não fazem de mim um ser menor. Não me fazem um ser maior. Fazem-me com tantos outros. Se já fizeram o mesmo que eu? Se já se arrependeram tanto como eu? Provavelmente não. Mas lá têm as suas coisas... Já cuidei de tantas formas. Já cuidei de amor. Já cuidei de soberba. Já cuidei de família. Quero cuidar de ti sem definição. Quero que saibas o que sinto. Quero que me conheças. Quero ter que falar pouco. Quero sentir muito. Quero proteção. 
Não me quero justificar. Não perguntes. Não apontes o dedo. Não faças por maldade. Não comentes. Apaga a luz, deita-te no chão e só saias daí quando te conseguires imaginar a fazer o mesmo que eu. E vais conseguir. Porque já amaste de muitas formas. E quem ama sabe. E sabe que de todas as vezes que o meu corpo nú sentiu a tua pele foi pelo prazer. Houve vezes que foi pelo prazer de te dar prazer. Outras que foi pelo prazer de te consolar esse vazio triste que nada enche. Houve vezes que foram tristes. Outras que foram boas! Houve vezes em que quis que só te preocupasses comigo. Houve vezes em que o prazer foi todo para mim. Houve vezes que nem considerei que eu importasse. Já soube que lá não estavas. Já soube que tinhas a cabeça cheia. Já soube que gostaste e que nem conseguias processar esse prazer todo. Houve vezes que não te controlaste. Houve vezes que a única intenção era durar o suficiente porque eu precisava de tempo. Tudo o que fiz contigo. Tudo o que sussurrei. Tudo o que arrisquei. Todas as vezes que o meu corpo precisava de ti. E sim, não era eu. Era o meu corpo. É o meu corpo. Há coisas feias, há coisas bonitas. Não é sempre como vem nos livros nem é sempre pornografia barata. É preciso estar lá. E quem julgar sem lá estar é porque não amou o suficiente para compreender.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Estudar

Só agora é que reparei o quanto me atrasei para estudar para os exames nacionais outra vez! Já estamos no fim de fevereiro e eu tenho 3 disciplinas para tirar 20 no exame. F*ck!!
Tenho as minhas coisinhas e as explicações e quero acabar de decorar a minha casa e acabar de ler o meu livro e comecar um novo voltar a emagrecer e voltar ao exercício intenso (que anda parado desde dezembro) F*uck! A relação já teve melhores dias F*uck! e o tempo não dá para tudo! Vai daí que tenho mesmo que voltar a deixar de dormir. A minha vida já teve melhores dias! Em casa desde julho e ainda não parei um bocado. Dá para acreditar?? Qualquer dia arranjo um velho rico e entretanto ele morre e eu não tenho que fazer nada da vida! Aaaaiiiii...

Primeiro Aniversario Separados

Hoje devia ter sido assim:

Mas na realidade foi assim:
(Trabalhinho de m*rda que tinhas que arranjar! buff)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Quem somos

Gosto de livros. Ele gosta de televisão.
Gosto de clássicos.
Gosto de filmes, longe a longe, e daqueles que mexem comigo.
Gosto de dramas tristes.
Gosto de ir correr de manhãzinha nos primeiros dias de sol.
Gosto de me levantar quando ainda toda a gente dorme. Ele gosta de dormir o dia todo.
Gosto de gente apaixonada pelo trabalho.
Gosto que se esforcem.
Gosto de miúdos.
Gosto ainda mais de bebés.
Gosto de homens que gostem de miúdos.
Gosto de saltar de aviões.
Gosto de tatuagens.
Gosto de corpos trabalhados.
Gosto de festivais.
Gosto de sentimentos verdadeiros. Não gosto de sentimentos bonitos nem de sentimentos feios, mas gosto que quando se expressem sejam verdadeiros.
Gosto de comida feita em casa.
Gosto de ouvir meninos pequenos a lerem-me histórias de criança.
Gosto de amigos.
Gosto de voleibol.
Gosto de segredos. Não de cusquices, de segredos!
Gosto da tua cara quando pergunto alguma coisa que sei que não queres responder, mas ainda assim o fazes.
Aprecio a tua sinceridade.
Gosto de saber coisas que não dizias a mais ninguém.
Gosto quando falas comigo às 5h da manhã.
Gosto que me perguntes se quero ter filhos contigo, apesar de não ser algo possível para já.
Gosto que não te arrependas.
Gosto quando me dás espaço.
Gosto quando falas durante o sexo.
Gosto quando te perdes.
Gosto quando não te controlas.
Gosto que queiras ser o melhor.
Gosto de sexo oral.
Gosto de sentir as tuas mãos na minha pele.
Gosto que te preocupes.
Gosto que me digas que me queres só para ti.
Gosto que não te importes com o resto.
Gosto de me sentir protegida.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Parolada de vez em quando



Esta noite saí e dancei a Fugidinha do Michel Teló. Agora já percebi porque é que ele tem tanto sucesso! Depois de uma certa hora da noite até é giro! Ahahah! Mas nada de ouvir durante o dia ou ter como toque de telemóvel porque a sério, isso é um atentado à vida.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Porque hoje me sinto fantástica

10 reasons to date an engineer

10. The world does revolve around engineers. They choose the coordinate system.

9. They know how to handle stress and strain in a relationship.

8. They have significant figures.

7. They understand the motion of rigid bodies.

6. They know its not the length of the vector that counts, but how you apply the force.

5. Engineers specialized in experimentation.

4. High starting salary. Your parents will approve.

3. Learn about the benefits of friction and viscosity.

2. Find out what those other buttons on your calculator do.

1. They know the right hand rule!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ele disse e ela disse

-Então é isso...
-Parece que sim...
E naquele momento estávamos os dois a precisar que não estivéssemos separados.
Eu cheguei-me para ti.
-Não há uma maneira fácil de fazer isto mas também não é fácil continuarmos assim - disseste-me.
Eu cheguei-me ainda mais para ti. Respirava intensamente. Sentia o cheiro da tua pele. E quando cheguei os meus lábios tu deste-me a face para eu beijar. Mas não importou porque eu beijei a face, e continuei aos poucos e poucos até chegar ao canto do lábio. E quando reparei já tinha a mão sobre o teu peito, e continuei. Tu puseste a tua mão sobre a minha e encostaste a tua testa à minha e agarraste-me. A tua mão de homem ocupava a minha face e apertaste-me como quem protege.
-Não faças isso.
-Quero-te.
-Não faças isso - disseste-o de uma forma pesada e de quem precisava do mesmo que eu.
-Só desta vez... 
E quando já estávamos demasiado próximos tu acenaste com a cabeça que não. Eu pousei a cabeça no teu ombro, pus a mão na tua cara, como tu fizeste antes comigo. Tu beijaste-me o cabelo e o teu respirar era pesado. Eu saí do carro. Esperaste que eu entrasse. E quando bati a porta soube que ainda eras  o homem por quem me apaixonei.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O início


 
Separarmo-nos fez-me pensar porque é que algum dia começamos. I always knew your the one.